sexta-feira, 26 de setembro de 2008

quando fecham um livro
me reconheco no outro
um outro diferente
porem
poema

( poema em auto-retrato- o encontro de um poema com o outro da outra pagina)
a escola é a mesma que desenhei no papel
em poucos traços resolvi esse problema
os gritos sinfonicos das crianças
oh...minha torcida organizada!
nas lancheiras eu tinha orgulho dos herois
no lapis de cor canetinhas e afins
desenhava um mundo que nao tinha fim
minha ressaca?
estava eu la...
todo molhado suado
pingos de alegria
vermelho de felicidade
nao consigo processar tanta informaçao
cartazes.luzes.show pirotecnico
metade de mim é propaganda
a outra metade...
eu alugo depois


(comunicação)
um dia fui tragado por um monte de poema
sai como fumaça pelos sete cantos
uns sentiram o meu cheiro
outros,com medo,tiveram vomitos.
No instante da ultima curva do meu rodopio
alguns que me rejeitaram
ja questionavam meu cheiro.

tédio

os meus dedos sobre meus dedos
movimentos descordenados
deito.levanto.deito.levanto
dois minutos jogando carta
um minuto lendo algo
trinta segundos fazendo um monte de sei la o que!!!
chato.tedio.chato.chato.
dia nulo no horizonte de um ano.
São cinco horas da tarde
São cinco dias de pijama.
a braço
braço
a- negação.
a- é mentira,me abraça braço(logo)

sem titulo

Só me toquei ao meio-dia
quando tudo fazia
A correia da bicicleta solta
E eu de correria!

sem titulo

Poesia
Poeta
Pomar

Frutos
de
chupar.