terça-feira, 9 de dezembro de 2008

não destrata
desidrata
poesia
com
vaidades

vai se fuder
uma
poesia
para você.
Zé da couve
João banana

final
da feira
que o Brasil
não
compra.

final
triste
de
personagens
com
samba.


drama.
Dizer
que não
fala

A
Fala
técnica
que
não
reflete
apenas

repassa.
Na arquitetura
do
amor
não tem regua
esquadro

tudo é
meio
torto
fora
do
compasso
Babylon
Pasargada
vamos
embora
para
Minha
Casa

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"O fatorial de um número n (n pertence ao conjunto dos números naturais) é sempre o produto de todos os seus antecessores, incluindo si próprio e excluindo o zero. A representação é feita pelo númeor fatorial seguido do sinal de exclamação, n! . Exemplo de número fatorial:6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720"

Exemplo de um dia fatorial: Hoje!

Hoje!= ontem x antiontem x depoisdeontem x depoisdedepoisde ontem,...

dificil não viver um dia fatorial!
No dia
que eu
te citar
Seu poema
saibas
que seu
dono amigo
esta perdido
Ciência
ultrapassada
na
solidão
auto afirmação
Amor
cuti
cuti
cuticula

Se meu amor era "cuticuti"
Hoje ele é minha cuticula
Manicure
Maldosa!

Meu amor cresce na
borda
do
dedo
da
margem
esquerda

Cuidado, manicure!
nao arranque
meu coração
cuti
cuti
cuticula
No dia que
arranjei
você
fiz
arranjo
flauta
doce
minha
cara
bala
Juquinha

sábado, 1 de novembro de 2008

A ciência foi a mais sofrível das mulheres que tive.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

vira lara de ouro. sobrinho da noite de ressaca. casada com aquela lua e estrela que declaro meu uivo.lateral esquerdo,canhotinha de ouro ou um ponta clássico das antigas- eficiente/surpreedente na margem do campo. Esperança do osso, sobreposto na lata de nescau mesmo sem sal.Na poesia experiemental, um laboratório de desejo e topor topando o que é mais sútil e mais raro.Minha religião é a amizade amaveis amados. Deus construido construção na comunhão de conversas intermináveis.No poro suor perfumado almazema minha família. amanhã um conjunto de hoje fatorial.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

escrever a esmo
habito banal
cinco anos sem poesia
mil anos de carnaval


escrever com vontade
uma unica poesia

dez anos da mesma
com bolo
guraraná
alegria
viva
poesia


A poesia é tudo ou nada?
Quando resolvi escrever
resolvi não pontuar
dar fim a escritos
me parece vulgar

Vontade de não
parar
Assim como
escrever
e
pensar

sábado, 11 de outubro de 2008

porquele minski?

no pentear do seu bigode

pulo de uma ponta para a outra

uma espécie de gangorra

de uma poesia para a outra

minha

sua

poesia

nao

quer ler

a

outra

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

quando fecham um livro
me reconheco no outro
um outro diferente
porem
poema

( poema em auto-retrato- o encontro de um poema com o outro da outra pagina)
a escola é a mesma que desenhei no papel
em poucos traços resolvi esse problema
os gritos sinfonicos das crianças
oh...minha torcida organizada!
nas lancheiras eu tinha orgulho dos herois
no lapis de cor canetinhas e afins
desenhava um mundo que nao tinha fim
minha ressaca?
estava eu la...
todo molhado suado
pingos de alegria
vermelho de felicidade
nao consigo processar tanta informaçao
cartazes.luzes.show pirotecnico
metade de mim é propaganda
a outra metade...
eu alugo depois


(comunicação)
um dia fui tragado por um monte de poema
sai como fumaça pelos sete cantos
uns sentiram o meu cheiro
outros,com medo,tiveram vomitos.
No instante da ultima curva do meu rodopio
alguns que me rejeitaram
ja questionavam meu cheiro.

tédio

os meus dedos sobre meus dedos
movimentos descordenados
deito.levanto.deito.levanto
dois minutos jogando carta
um minuto lendo algo
trinta segundos fazendo um monte de sei la o que!!!
chato.tedio.chato.chato.
dia nulo no horizonte de um ano.
São cinco horas da tarde
São cinco dias de pijama.
a braço
braço
a- negação.
a- é mentira,me abraça braço(logo)

sem titulo

Só me toquei ao meio-dia
quando tudo fazia
A correia da bicicleta solta
E eu de correria!

sem titulo

Poesia
Poeta
Pomar

Frutos
de
chupar.

terça-feira, 22 de julho de 2008

sem titulo

minha
esperança
põe

ovos

sábado, 14 de junho de 2008

Luzeteria

o bambole gira em torno do corpo
com a ajuda do meu quadril
a politica seria diferente
se todos fossem personagens de henfil.
na rima pobre
o rico lambe os beiços
na sardinha fria
Ah! é aquela que desejo
La se foi a mulher
bela pescadora de traira
espantadora de vaca
comedora de manga
sobre a fumaça
um simples sorriso
de peixe de agua doce
Quem me dera
um convite para um nova pesca
ou uma nova dança
no ritmo do bambole
do seu quadril
entenderia
que levar a vida

é sutil!

sem titulo

briga de poeta e poesia
nunca se meta nessa briga
voa lapis , caderno
e pensamento
e la pelas tantas
quem sabe um
sentimento

sem titulo

alfazema
beta
gama

Lavanda
como é cheirosa
minha

infancia.

sábado, 24 de maio de 2008

Bolivia

Na hipertensão da alma
de um horizonte de sal
da arquitetura meio arabe
lambida por espanhois
com encaixe de pedra de botoque do indio
sabe la como se deu o inusitado.

Do pollo, dos empanados, das tripas coraçao
que cercavam meu dia
carregado pelas cholas
vendendo produtos da china

recortando o duvidoso
Estado-naçao tao forte e unificado
O capital indigena configura o meu Oriente
ate entao tão Ocidente

Molestia a parte
os mineiros são felizes
Alcool comum
Fumo de rolo
e
Boom!
Dinamites

A minha duvidosa cultura
Se desfez com uma cordial ajuda
de uma estrada- meio torta, escura e perigosa-
de uma tal Bolivia

Sabe la negada
o dia da volta
um timido e confuso
ate tchau
com pitadas de um breve
ate logo

sexta-feira, 23 de maio de 2008

sem titulo

perseverança
descobri ontem
o eterno esquecer
o eterno lembrar

perseverança
descobri hoje
o eterno lembrar
o eterno lembrar
o que me fara esquecer?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Desleal idade

depois de velho
antes criança
descobri:
ser desleal
tem i dade

sábado, 5 de janeiro de 2008

Zé colmeia

esses dias quiz beber muito, estou tão alcoolatra, resquicios do solene elétrico homem que lambe até copo de boteco. Como um bale, a dança cega da lingua desesperada sobre o copo. O cheiro de sardinha penetrante penetrado sai como um gênio da lampada, ou, do copo magico. Senti um gosto de esponja com sabão de coco, ou sardinha com esponja, ou sabão com sardinha.Este cheiro sem procedencia concedeu me tres desejos,porem limitados; estariam todos eles dentro do recinto, do universo, do mundo paralelo dos encantos e sabores inusitados contidos na magia celestial de um botequim. Na hora fiquei confuso, o cheiro penetrante rasgava minha narina, nao sei se era da urina do banheiro, da fritura com gordura escura, ou da mistura da cerveja que havia caído com sujeira e acumulo de excretas no ralo. A televisão ligada nos programas convencionais, o radio na mesma altura nos programas que agradam a todos nos; nos que sofremos os mesmos problemas e que pertencemos a mesma classe. Aquilo tudo dizia muito sobre mim, os programas de radio e tv sabem onde estão as dores e lamentos, ficam ali,na esquina de um amor mau curado com um gole de dreher. Voltando aos desejos. Que pedir? sei la, me ve um torresmo grande , torto, gorduroso, -não!, aquele ali, o menos saudável.O outro foi um maço de qualquer cigarro,-não, aquele ali, o de filtro amarelo, sem muita propaganda.O ultimo foi uma dose de qualquer coisa misturado com coisa alguma. Sentei e degustei com muito prazer cada pedido.Ao meu lado estavam: um santo antonio, meia duzia de biscoitos amarelos pendurados, azeitonas, progagandas de cerveja sem durex, um radio, um caça niquel; juntamente com aquele cheiro encantador de um amibuente confuso mas que dizia muito sobre mim e juntava pessoas que queriam algo ao encostar no ja embaçado balcão que me contenta e que guarda muito prazer a minha pessoa. Meio tonto, e embrenhado,fisica e espiritualmente, saí do estabelecimento, no qual provocou uma ruptura de aurea,ou seja, sai para a rua e senti uma espécie de calma ainda virgem. Era a manha, ainda não tão trabalhada e "confusada", pedindo para ser respirada e usada. Andava e saboreava um conto meio que moderno. Andava e ouvia o movimento próprio de uma padaria, ainda em silencio, escutava o som dos freezeres em um tom surdo e constante.As pessoas que iam descabaçar a manhã com suor passavam e diziam sons monossilabicos;uma bolsa media sobre o ombro guardava possivelmente: um pente, uma colonia,uma camisa e um boné de propaganda eleitoral, surradas, de tanta labuta.Ainda cabia no bolso menor um pouco de esperança. Senti na porta de casa, um desejo e um sentimento que lembrava uma infancia. No silencio e no tic tac do relogio da cozinha e no cheiro de cafe recem-passado, um pão com manteiga na companhia de um escuro amargo.Objetos conhecidos, arrumação de uma decada, aquilo tudo me dava segurança e paz. Deitei na cama e senti o prazer dos tres movimentos: o do bar, o da rua, e o da casa. E deitado sobre a cama, percebi o caminhar diferente de um dia inteiro, foi a partir dai, que o dia nunca mais foi inteiro.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Manoel de Barros

Há muitas maneiras sérias de nãodizer nada,mas só a poesia é verda-deira.(Manoel de Barros)

Meio que a esmo

Tento forçar escrever

o que nao quer sair

este poema é um suspiro

perto do quero falar


poema incompleto

cheio de meio sentimento

que não serão por menos

menos

verdadeiros

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

sem titulo

poesia é escarro
poeta que fuma e produz
pigarro
E lá vem ele vivendo e produzindo
materialmente sentimentos
na labuta do oficio arduo
sereno
despreocupado de ser
poeta

Eureca